sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Louco por uma gata.
Ah! Como era doce. Doce e rápida como uma bala, e sempre atingia direto no alvo. E dessa vez não foi. Ela já havia me feito cometer loucuras por ela. Então, quando cheguei eu a vi ali, em posição de ataque. Ela correu rápida em minha direção, suas unhas rasgaram meu ombro e ela pousou atrás de mim. Segurando meu ombro rasgado, cravando neles suas unhas vermelhas e parando sua boca em meu ouvido. Vi que ela andara afiando suas unhas felinas em meu sofá. "Me desculpe, amor, não pude resistir". Seus dentes arranharam meu pescoço, ela ronronou, puxando minha boca para a dela. Estava feito, ela me tomara por mais uma noite. Mas dessa vez não fui a bolinha de borracha da gata. Ela não correra para a noite após a diversão, saltando pela janela aberta e deixando apenas sua essência pairando no ar. Ela ficara, e dormira nua em minha cama, enrolada em meus lençóis e com a juba vermelha espalhada pelos travesseiros.
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