quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sol no caixão.

 Não era nada mais do que uma noite de chuva e dois dias de sol. Quando você sussurra você chora, e sem as palavras você sorri. Ela agora estava morta e havia um maldito sol batendo no caixão. Eu tremia de frio ao tocar suas mãos gélidas e seu vestido de cetim branco, mesmo debaixo de meu quente terno preto. E eu sussurrava para ela uma canção de ninar, embora ela já estivesse embalada num sono profundo.

Um comentário:

NALVINHA disse...

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