terça-feira, 19 de junho de 2012

Rascunho 19-06 madrugada

 Foi um dia muito comum: mas como o tempo passa rápido! Aquele carro corria tremendo as ruas. Você virava, bebia, bebia, bebia. Passávamos pelas lojas, olhávamos as vitrines. Era apenas uma criança, que estava brincando no chão. Eu não a conhecia, conhecia, sabia. Não sei. As escadas iam para baixo e a casa estava abandonada. A forca, oh a forca... Estava assustada. Meu Deus, que dia! Que dia! Éramos nós ali. Tentei me derrubar, nos segurou. Era quase um suicídio coletivo, curiosidade esparramada no sofá. Para me beijar, faltou um palmo. Um de cada lado me abraçou. Correndo pelos trilhos no meio do mato, tinha escorpião. Imagine tudo isso no meio da multidão (?). Não faz sentido mas imaginei, passamos mesmo, tropeçou, errou. Caí e não chorei. Parado ficou você, onde não deveria estar. A cesta! A cesta! Onde ela está? Jogaram atrás do cavalo que nos vigiava entrar. Só osso. Mas voltamos os três, e aqui estamos, esperando o ônibus partir de volta para casa. Que dia...



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