segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Agridoce

 A chuva agora cai. A chuva agora bate e escorre em minha janela, e os raios ameaçam desligar meu rádio. E eu  me lembro que quando fui embora de você eu nunca consegui ficar longe. Eu sempre estive lá enquanto você me permitiu. E foi você quem me mandou embora de vez, quando o que eu mais queria era voltar. Fui por educação, confesso. Mas não queria. Você vê como essa música é doce? Ela foi desenhada para nós enquanto dançávamos sozinhos na rua pela noite. Eu corria só para que você pudesse me alcançar. Para sempre. Eu quero que a música não acabe, eu quero ficar debaixo da lua. Quero ficar envolta por seus braços como um casulo. O balanço do vento balança minha mente, o que ouve com meu coração? Não está funcionando, tof tof. Está paraaandooo... Onde está você? Meu amargo amor. Essa praça se parece com um filme que eu vi em minha televisão. Ela sempre está dourada como as manhãs, seu eterno outono. É tão linda, o tempo nunca passa por aqui. As folhas caem e caem e continuam nas árvores. Por favor, me busque e me leve de volta para aquele filme.



2 comentários:

Anônimo disse...

Que imagem per best.

Aninha R. disse...

é, acho que algumas histórias merecem uma imagem que a define.