domingo, 5 de fevereiro de 2012

Meu amigo.

 Ele foi quem me adotou. Me ensinou a pensar, a me equilibrar, a viver. Me ensinou a contradição da mente, como controlá-la. Me ensinou a não amar. Mas ele me amou. Eu ensinei a ele que apesar de nosso autocontrole, nossos sentimentos são importantes. Eu o ensinei que ele era importante mesmo se achando "apenas isso". E ele me aceitou com toda essa pilha de defeitos, e teve paciência. Tentou me fazer não amá-lo para que pudesse tomar conta de mim e nunca me machucar. Ao invés de meu homem, quis ser meu amigo para estar sempre ao meu lado. Para que não brigássemos, e quando eu brigasse ele pudesse me confortar. E hoje, sou eu quem o machuco, quando ele me vê com meu homem e se lembra de que é meu amigo. Mesmo que para mim ele seja meu grande amigo.

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