Ela era a garota do cabelo amarelo-canário. Eu a vi pela primeira vez, sentada na praça com um caderno velho apoiado nos joelhos e um lápis sendo mordiscado. Fiquei curiosa, não é tão comum hoje em dia pessoas escreverem. Não daquele jeito, de quem estava gostando. E então, me sentei ao lado dela sem pedir licensa. Ela estava escrevendo uma história. Gostava de literatura, me dissera, como eu. Então, quando percebi, eu a estava ajudando a achar as palavras. E fomos as duas, criando um mundo paralelo num pedaço de papel, viajando em nossas mentes. E o tempo foi passando, anoiteceu, e no dia seguinte ela estava lá novamente. E no outro, e por semanas como se já tivéssemos marcado. E a história foi crescendo, e um dia ficou pronta. Num dia comum, sentadas no banco da praça, havíamos escrito um livro. E no mês seguinte, ela me ligara, avisando que recebera a resposta da editora. O livro seria publicado. E então, ao receber o presente em minha porta, ao abrir a primeira página, meus olhos se encheram de lágrimas e eu soube que havia ganhado ali uma amiga de conquistas, uma irmã. Nela dizia: "Dedico essa história à minha irmã, que conheci na praça em março de 2011. Que me ajudou a seguir em frente com o livro quando já não imaginava mais se poderia escrevê-lo".
- História dedicada à Nalva, que sempre me ajudou e apoiou com minhas histórias. A única que depositou fé em mim. Obrigada.
3 comentários:
nossa, assim vc faz com que eu fique emocionadaa...te amo demais amiga/irmaa.voce sabe que acredito muito em seu trabalho e em vc.e se eu conseguir o que voce falou nesta historia,colocarei a mesma dedicatoria a vc.muito obrigada por acreditar em mim .te amo d+
Muito obrigadoo melhor presente que ganhei de natal.obrigado!
Quem diria que já fazem seis anos né. Escrever nos liberta, nos faz voar para longe.
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