terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Rum

 A vida passa rápido, assim como o rum acaba. Rum, doce rum, amargo rum. Amado rum. Amada vida, endurecida e felicitosa. Dura de se viver, amarga de se morrer. Andante. Passageira. Rápida, comprida, calma. Mas passa também. E o rum que fica aberto na pressa em cima da mesa, evapora. Acaba sem que você tenha saboreado. E que se gosta de abrir a garrafa, se enjoa na metade mas se chora quando não se tem mais. Ah, copo, que se quebrou e não volta, levando meu doce rum! E agora amarga em minha boca. E no final não sabemos o gosto. Mas gostamos de tê-lo tido.

Um comentário:

Anônimo disse...

A vida soh é curta para quem nao bsabe aproveita-la